Aprovado pelos dermatologistas, o bronzeamento a jato é o plano B para manter a pele dourada por longos períodos sem correr os riscos da exposição direta e freqüente ao sol. Segundo os especialistas, o método é muito mais seguro do que as câmaras ou camas de raios ultravioleta (UV) -até pouco tempo, a única opção para quem quisesse exibir um bronzeado fora da alta estação. ‘Os raios UV utilizados nas lâmpadas do bronzeamento artificial provocam envelhecimento precoce e aumentam os riscos de doenças de pele’, explica a dermatologista Adriana Vilarinho, de São Paulo. O sol também não fica atrás. Em exagero, fora dos horários indicados e sem a proteção adequada, tem efeitos devastadores. ‘Os raios UV penetram em camadas mais profundas da pele e acabam agindo no DNA celular. Os danos vão desde a formação de rugas precoces, ressecamento excessivo e formação de manchas até câncer de pele de diversos graus’, diz a dermatologista Letícia Nanci, de São Paulo. Diante desses riscos, o bronzeamento a jato pode ser a sua praia particular neste verão.
Como funciona
O sistema de bronzeamento a jato (que existe em diversas marcas) utiliza produtos com os mesmos princípios ativos dos autobronzeadores: o DHA (abreviatura do composto químico diidroxiacetona, um açúcar que reage com as células da superfície da pele, oxidando-as e produzindo uma substância amarronzada, a melanoidina) e a eritrulose (outro derivado do açúcar que age da mesma maneira, mas dá uma tonalidade mais natural à pele). A grande diferença fica por conta da aplicação, inspirada na técnica de pintura automotiva: no bronzeamento a jato mais comum, o cosmético bronzeador é colocado em uma pistola de ar comprimido, o aerógrafo. Cabe à profissional, em geral a esteticista, a aplicação milimétrica em cada centímetro do corpo e do rosto. O surgimento de manchas é raro e a cor, que dura até dez dias, fica muito próxima da conseguida com o bronzeamento natural. Além da aplicação com o aerógrafo, um outro método mais recente que vem ganhando adeptos é o de cabines com pontos jateadores que cobrem a pele com uma bruma do produto em poucos minutos. ‘Outra grande vantagem desses métodos é que as pessoas de pele muito clara, que nunca conseguem se bronzear, podem ganhar um lindo e seguro tom mais escuro’, diz a dermatologista Jozian Quental, de São Paulo.
O passo a passo
1. O cabelo é protegido por um tipo de touca plástica. Em alguns institutos, os pés também recebem proteção porque escurecem muito rápido e podem manchar perto dos calcanhares e entre os dedos. Unhas também devem estar protegidas por esmaltes escuros, para que não fiquem amareladas. Você pode vestir uma calcinha descartável ou levar um biquíni do tamanho que você costuma usar.
2. Prepare-se: no bronzeamento a jato com pistola, a cliente fica em pé, com as pernas afastadas e os braços abertos na altura dos ombros, durante toda a aplicação e secagem (de 40 minutos a uma hora). No bronzeamento vaporizado, a cliente entra em um tipo de cabine com diversos pontos jateadores que, em ação, cobrem cada centímetro de pele em apenas três minutos (incluída a secagem).
3. A roupa só pode ser vestida após a completa secagem. Aconselha-se que não seja clara, para evitar possíveis manchas.
4. No bronzeamento a jato, é preciso esperar de quatro a oito horas antes de tomar banho, para que o produto aja completamente. No vaporizado, o banho está liberado após duas horas.
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